DR. MARCIO MACÊDO

De acordo com a Sociedade Internacional de Medicina Sexual, a ejaculação precoce pode ser definida como uma disfunção sexual masculina caracterizada por:

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• Ejaculação que sempre ou quase sempre ocorre abaixo de 1 minuto de penetração vaginal ou uma diminuição significativa no tempo de latência em homens que tinham uma ejaculação normal previamente (geralmente  abaixo de 3 minutos);

• Inabilidade de retardar a ejaculação em todas ou quase todas as penetrações; e

• Consequências pessoais negativas, como angústia, aborrecimento, frustração e/ou diminuição do interesse em manter relações sexuais.

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Embora a ejaculação precoce seja uma disfunção sexual comum, poucos pacientes procuram auxílio médico para tratamento. Dados da literatura demonstram uma prevalência de ejaculação precoce em torno de 5% da população geral, sendo que apenas cerca de 9% dos homens com a disfunção procuram apoio profissional, geralmente devido a vergonha ou desconhecimento quanto à possibilidade de tratar.

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Além de impactar negativamente a vida sexual de muitos homens, a ejaculação precoce tem efeitos danosos na autoconfiança e na relação do casal, podendo causar angústia, ansiedade e depressão.

O diagnóstico é feito com base na história clínica e sexual do paciente e o manejo da doença varia desde o aconselhamento psicossexual até o uso de medicações específicas, sendo de extrema importância o tratamento de doenças associadas como disfunção erétil e prostatite.